sexta-feira, 11 de março de 2011

É o Niva fazendo amigos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A era Rones

Niva Verde















Este blog foi criado para dar continuidade a história de um certo Niva verde cujo mentor e principal responsável por este 4x4 maravilhoso foi o camarada Rones. Agora sob meu comando (desde fev2008), pretendo ter muitas histórias para contar, aventuras e muita fotografia de lugares que só um valente 4x4 pode chegar.
Assim como diz na magnífica canção de Almir Sater e Renato Teixeira, "Ando devagar, porque já tive pressa, levo este sorriso porque já chorei demais..." não tenho pressa, mas sim a necessidade de chegar.
Não ligo para conforto, mas ao prazer de viver a vida de forma simples e em paz com as pessoas e a natureza.
Curto poesia, boa música, o silêncio da montanha e uma amizade sincera

Estou retomando alguns projetos fotográficos, e em breve pretendo adquirir uma digital profissional para fazer fotos PB, meu estilo favorito. Fotografar para mim é interagir com as pessoas, o meio ambiente, a natureza e com a vida.


Mas também trago na veia o gosto pela fotografia de natureza. Essa coruja de igreja eu fotografei em Vitória. É uma ave em faze de readaptação para voltar a ser livre. Fiz outras fotos desta coruja com minha Pentax Z1p - lente Sigma macro 2,8 1:1 - filme Fujichrome Provia 100F que ficou uma pintura.

cachoeiras mojafongo

perereca (há que não goste, rsrsrsrs)

Aqui reservo um espçao para o cantinho da saudade. Minha vó e minha mãe. Saudade é pouco para definir essas duas. A foto foi tirada em Bicas, na casa da vó, creio que em 1997. A foto central é da oficina, que hoje está quase desativada. Um lugar que foi muito mais que uma simples empresa familiar, mas ali se reunia contadores de causos, pescadores, caçadores, fregueses, amigos. Enfim, uma verdadeira oficina de almas, onde a prosa amiga e desinteressada nos fazia pessoas melhores a cada dia. E a direita a casa da vó, onde passamos momentos invesquecíveis.


Um poema que fiz em homenagem a minha saudosa mãezinha:

QUARTINHO DE COSTURA

ERA APENAS UM VIVEIRO,
NÃO,
ERA APENAS O QUE RESTOU DE UMA SENZALA DE PASSARINHOS,
E ELA TRAZIA CONSIGO A ALMA DE CADA UM DOS QUE ALI VIVERAM,
À LUZ DO DIA CANTAVA E ASSOBIAVA,
AO AVANÇAR DA NOITE, SILENCIAVA,
SUA VELHA SINGER ERA SUA METRALHADORA,
A MUNIÇÃO UM CARRETEL DE LINHAS,
CADA VEZ QUE PISAVA NO PEDAL
ERA COMO O DEDO NO GATILHO,
SEU ALVO:
FORMOSOS CHINELINHOS,
DA MÁQUINA DE COSTURA ATÉ O FOGÃO,
PASSOS DE INCERTEZA,
A ÚNICA CERTEZA ERA A SOLIDÃO,
PROVIA A FAMÍLIA COM ALIMENTO,
FEZ DA COSTURA SEU SUSTENTO,
PELA AGULHA CUMPRIU SUA FAINA,
E COM RESGNAÇÃO FOI TECER,
OUTRAS MAIORES COSTURAS.